História
O Centro Infantil de Santa Maria da Feira é uma instituição de grande alcance social. Está a comemorar, atualmente, os 38 anos mas convém recordar os seus antecedentes e a sua história.
A Quinta do Castelo, local encantatório onde está sediado o Centro Infantil, foi totalmente projetada pelos seus antigos proprietários, a família Brandão Gomes. Como os proprietários da Quinta não tiveram filhos, por sua morte, ela passou para a posse dos seus sobrinhos, únicos herdeiros. Estes, não tendo interesse em conservá-la, puseram-na à venda. A Câmara Municipal de então (1960) desejava adquiri-la mas os meios financeiros eram escassos.
Posto ao corrente do assunto, o então Ministro das Corporações, o ilustre feirense Dr. Henrique Veiga de Macedo, pelo grande interesse que dedicava à sua terra, comprou o edifício e toda a quinta por escritura notarial. Pode ler-se no final desta Escritura registada no Primeiro Cartório da Secretaria Notarial da Feira a 19 de Maio de 1961, que “A aquisição desta propriedade é para a instalação de uma colónia de férias (…)”.
O edifício foi restaurado interiormente para poder servir esse fim e assim funcionou entre 1966 e 1974, acolhendo crianças entre os seis e os doze anos durante os meses de Julho, Agosto e Setembro de cada ano. Nos outros meses realizavam-se aí várias atividades de formação de professores.
Por despacho da Secretaria de Estado do Trabalho e Previdência, de 7 de Abril de 1971, foi determinado que a Federação das Caixas de Previdência – Obras Sociais – fosse transformada no Instituto de Obras Sociais. Assim, a Colónia de Férias da Vila da Feira ficou dependente do Instituto de Obras Sociais.
A “Revolução dos Cravos”, em 25 de Abril de 1974, veio transformar os acontecimentos e ajudar a que a Colónia de Férias para crianças pudesse ter a sua atividade durante todo o ano. Numa reunião de moradores convocada para o efeito na Casa do Povo em Setembro desse ano foram eleitas para formar a Comissão Instaladora do Jardim de Infância treze pessoas da comunidade.
Com as orientações dadas a Comissão começou a trabalhar por levar por diante o seu projeto. Entretanto, por imposição superior, foi determinado que só poderiam fazer parte da Comissão Instaladora pessoas sindicalizadas, pelo que algumas foram forçadas a desistir, ficando o grupo reduzido a cinco elementos e sem nenhuma mulher.
Com a colaboração preciosa do Sr. Pinheiro, zelador da Colónia de Férias, e de D. Dulce Branco, Assistente Social, após alguns meses de intensa preparação, no dia 19 de Maio de 1975 o Centro Infantil da Feira iniciou as suas atividades no palacete da Quinta do Castelo. Na altura apresentava uma comunidade educativa de cerca de cinquenta crianças e apenas quatro monitoras coordenadas por uma educadora de infância.
Inicialmente a Comissão Instaladora admitiu apenas crianças carenciadas do município, mantendo-se este critério durante algum tempo. Posteriormente, e de uma forma gradual, foram admitidas novas crianças e funcionárias. Passaram a ser aceites crianças de todas as classes sociais, dando-se preferência, no entanto, aos filhos de mães trabalhadoras e de famílias de menores recursos económicos.[1]
A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Centro Infantil da Feira, pessoa coletiva de direito privado, sem fins lucrativos foi fundada a 27 de Maio de 1983.
[1] CENTRO INFANTIL DE SANTA MARIA DA FEIRA, “Centro Infantil de Santa Maria da Feira - 25 ANOS”, Santa Maria da Feira: Centro Infantil de Santa Maria da Feira, 2000
A Quinta do Castelo, local encantatório onde está sediado o Centro Infantil, foi totalmente projetada pelos seus antigos proprietários, a família Brandão Gomes. Como os proprietários da Quinta não tiveram filhos, por sua morte, ela passou para a posse dos seus sobrinhos, únicos herdeiros. Estes, não tendo interesse em conservá-la, puseram-na à venda. A Câmara Municipal de então (1960) desejava adquiri-la mas os meios financeiros eram escassos.
Posto ao corrente do assunto, o então Ministro das Corporações, o ilustre feirense Dr. Henrique Veiga de Macedo, pelo grande interesse que dedicava à sua terra, comprou o edifício e toda a quinta por escritura notarial. Pode ler-se no final desta Escritura registada no Primeiro Cartório da Secretaria Notarial da Feira a 19 de Maio de 1961, que “A aquisição desta propriedade é para a instalação de uma colónia de férias (…)”.
O edifício foi restaurado interiormente para poder servir esse fim e assim funcionou entre 1966 e 1974, acolhendo crianças entre os seis e os doze anos durante os meses de Julho, Agosto e Setembro de cada ano. Nos outros meses realizavam-se aí várias atividades de formação de professores.
Por despacho da Secretaria de Estado do Trabalho e Previdência, de 7 de Abril de 1971, foi determinado que a Federação das Caixas de Previdência – Obras Sociais – fosse transformada no Instituto de Obras Sociais. Assim, a Colónia de Férias da Vila da Feira ficou dependente do Instituto de Obras Sociais.
A “Revolução dos Cravos”, em 25 de Abril de 1974, veio transformar os acontecimentos e ajudar a que a Colónia de Férias para crianças pudesse ter a sua atividade durante todo o ano. Numa reunião de moradores convocada para o efeito na Casa do Povo em Setembro desse ano foram eleitas para formar a Comissão Instaladora do Jardim de Infância treze pessoas da comunidade.
Com as orientações dadas a Comissão começou a trabalhar por levar por diante o seu projeto. Entretanto, por imposição superior, foi determinado que só poderiam fazer parte da Comissão Instaladora pessoas sindicalizadas, pelo que algumas foram forçadas a desistir, ficando o grupo reduzido a cinco elementos e sem nenhuma mulher.
Com a colaboração preciosa do Sr. Pinheiro, zelador da Colónia de Férias, e de D. Dulce Branco, Assistente Social, após alguns meses de intensa preparação, no dia 19 de Maio de 1975 o Centro Infantil da Feira iniciou as suas atividades no palacete da Quinta do Castelo. Na altura apresentava uma comunidade educativa de cerca de cinquenta crianças e apenas quatro monitoras coordenadas por uma educadora de infância.
Inicialmente a Comissão Instaladora admitiu apenas crianças carenciadas do município, mantendo-se este critério durante algum tempo. Posteriormente, e de uma forma gradual, foram admitidas novas crianças e funcionárias. Passaram a ser aceites crianças de todas as classes sociais, dando-se preferência, no entanto, aos filhos de mães trabalhadoras e de famílias de menores recursos económicos.[1]
A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Centro Infantil da Feira, pessoa coletiva de direito privado, sem fins lucrativos foi fundada a 27 de Maio de 1983.
[1] CENTRO INFANTIL DE SANTA MARIA DA FEIRA, “Centro Infantil de Santa Maria da Feira - 25 ANOS”, Santa Maria da Feira: Centro Infantil de Santa Maria da Feira, 2000